A cobertura de cirurgia por métodos mais modernos (como, cirurgias robóticas, TAVI – implante percutâneo de válvula aórtica e videolaparoscopias) é frequentemente negada pelos planos de saúde e a principal alegação para negativa é a ausência do procedimento no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e falta de DUT.
Porém, essa conduta é totalmente abusiva e ilegal. Logo, caso o seu plano de saúde se negue a custear o seu procedimento, sob esse tipo de argumento, saiba que é possível exigir na Justiça o custeio da cirurgia.
Para que isso seja possível, solicite que o seu médico de confiança redija um relatório clínico circunstanciado sobre o caso, apresentando uma justificativa para a escolha do procedimento em questão e a urgência e necessidade em realiza-lo. Em caso de negativa, solicite que o plano de saúde justifique formalmente a recusa em pagar o tratamento/procedimento.
Em seguida, consulte um advogado especialista em plano de saúde e “liminares” , profissional que conheça a fundo a Lei dos Planos de Saúde, o Código de Defesa do Consumidor, toda a legislação do setor e como decidem os tribunais do país.